quarta-feira, 16 de maio de 2012


“Devo adimitir que ainda trago comigo um pouco daquela criança insegura que sempre fui e ainda tenho um pouco de medo do escuro… Mas tenho mais orgulho ainda em admitir que também trago em mim um pouco daquela criança que acredita no impossível, que sonha sem se preocupar se o sonho é possível ou não; trago comigo ainda o habito das preces silenciosas antes de dormir, acredito na boa vontade e no amor de Deus… ainda cubro meus pés com meias antes de dormir, ainda tomo leite com chocolate, ainda olho para estrelas no céu e faço pedidos, ainda canto na hora do banho e finjo que estou fazendo um show daqueles bem lotados… ainda sou uma criança viva dentro de um corpo que caminha para seu amadurecimento… Eu só procuro todos os dias nunca sufocar esse meu lado mais sincero, que mesmo sendo as vezes inseguro e ingênuo… é o lado da vida mais doce e inesquecível de se viver… e eu sei que sempre… sempre que ficar tarde e começar a escurecer, eu estarei voltando para casa, e lá eu poderei dormir tranquila e segura com meu cobertor, meu travesseiro, minhas preces e meus sonhos… sonhos de uma eterna e doce criança que sempre serei.”

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