“Devo adimitir que ainda trago comigo um pouco daquela criança insegura
que sempre fui e ainda tenho um pouco de medo do escuro… Mas tenho mais
orgulho ainda em admitir que também trago em mim um pouco daquela
criança que acredita no impossível, que sonha sem se preocupar se o
sonho é possível ou não; trago comigo ainda o habito das
preces silenciosas antes de dormir, acredito na boa vontade e no amor de
Deus… ainda cubro meus pés com meias antes de dormir, ainda tomo leite
com chocolate, ainda olho para estrelas no céu e faço pedidos, ainda
canto na hora do banho e finjo que estou fazendo um show daqueles bem
lotados… ainda sou uma criança viva dentro de um corpo que caminha para
seu amadurecimento… Eu só procuro todos os dias nunca sufocar esse meu
lado mais sincero, que mesmo sendo as vezes inseguro e ingênuo… é o lado
da vida mais doce e inesquecível de se viver… e eu sei que sempre…
sempre que ficar tarde e começar a escurecer, eu estarei voltando para
casa, e lá eu poderei dormir tranquila e segura com meu cobertor, meu
travesseiro, minhas preces e meus sonhos… sonhos de uma eterna e doce
criança que sempre serei.”
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